Mudanças de hábitos ajudam a evitar dores nas costas
Problema é um dos que mais afastam as pessoas das atividades diárias
A dor nas costas é um mal cada vez mais presente na vida das pessoas. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 80% da população apresentará ao menos um episódio de dor nas costas na vida. O problema é um dos responsáveis por afastar pessoas do trabalho e demais atividades do cotidiano. Esses dados incluem situações patológicas e condições que estão relacionadas aos maus hábitos de vida.
Smartphones, tablets e notebooks são tecnologias que trouxeram como efeitos adversos alguns vícios posturais e, consequentemente, o aumento excessivo na tensão física e psicológica. “O sedentarismo também é um fator comum às pessoas que apresentam crises recorrentes de dor nas costas”, lembra o médico ortopedista especialista em coluna Jonas Lenzi, do Hospital VITA.
A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um dano real ou potencial dos tecidos. É uma ferramenta de proteção, é o sintoma de sentinela, que indica ao indivíduo que alguma medida deve ser tomada a fim de evitar danos ao organismo. Por isso, “ao ser acometido por uma crise de dor nas costas, o indivíduo deve atentar para os possíveis fatores causadores”, destaca Lenzi.
O médico alerta também sobre o aumento de casos de pessoas que sofrem de dor crônica, aquela que perdura por mais doze semanas, como resultado do descaso à saúde. “Muitas são as causas para esse adiamento, que tem efeitos prejudiciais. O tratamento adequado da crise aguda é importante para restauração do equilíbrio físico, mental e espiritual”, destaca.
De acordo com o especialista, estudos estimam que apenas 15% dos episódios de dor na coluna lombar estão relacionados a patologias específicas como hérnia de disco, instabilidade vertebral e fraturas. As demais são chamadas de lombalgia inespecífica ou lombalgia mecânica, situações que expressam o mau funcionamento e a sobrecarga mecânica da coluna.
Geralmente, a dor na coluna cervical, dorsal ou lombar tem um curso autolimitado. “Cerca de metade dos pacientes obtém alívio de seus sintomas em até uma semana apesar do tratamento realizado. Raramente uma crise excede seis semanas de duração, período no qual deixa de ser designada como aguda”, explica.
Cuidados posturais, identificação das causas, fatores perpetuadores e a retomada de práticas saudáveis são fundamentais, embora frequentemente negligenciados. “A probabilidade de recorrência no primeiro ano varia de 30% a 60%”, ressalta Lenzi.
Febre, história de trauma, perda de peso inexplicável, história de câncer, intensidade desproporcional da dor e idade superior a 50 anos são sinais de alerta. Os quais correlacionam-se com patologias infecciosas, tumorais, fraturas e síndromes de compressão de nervos ou medula.
Caracterizar o quadro doloroso presente, afastar sinais e sintomas relacionados as patologias específicas da coluna é o início do correto manejo do quadro doloroso. Além disso, exames de imagem costumam auxiliar no diagnóstico de situações pontuais.
Confira algumas dicas para evitar dores nas costas:
- Praticar atividades físicas sob orientação profissional ajudam a prevenir dores;
- Alongar-se é essencial, evite ficar muito tempo sentado ou na mesma posição;
- Quando estiver sentado, mantenha as costas retas e apoiadas na cadeira;
- Tenha cuidado ao carregar objetos pesados, isso aumenta a tensão na coluna, prejudicando-a. Ao invés de se curvar a pessoa deve flexionar os joelhos e quadris. Recomenda-se também evitar pegar objetos pesados acima da cabeça com os braços esticados.
- Peso ideal: deve-se evitar o sobrepeso, estar além do peso ideal para as caraterísticas da pessoa ou com gordura concentrada na região abdominal pode aumentar a pressão sobre a região lombar;
- Cuidado ao usar o smartphone: curvar a cabeça e apoiar o aparelho no ombro pode resultar em mau jeito e causar um torcicolo.
- Evite permanecer muito tempo em pé: ficar na mesma posição durante muito tempo pode causar um enrijecimento na coluna vertebral e resultar em tensão muscular e dores;
- Cuidado ao escolher o colchão: o indicado é optar por colchão de acordo com o peso da pessoa, para dormir e acordar bem;
- Ao fazer caminhadas, use o calçado correto. Evite sandálias ou sapatilhas, sapatos retos não fornecem suporte à coluna. Prefira calçados com até 2 cm;
- Evite dormir de bruços, pois força a coluna e dificulta a respiração. Não levante de forma brusca, primeiro vire de lado, coloque as pernas para fora da cama e depois levante o tronco com auxílio dos membros superiores.
Fonte: Site Segs
A dor nas costas é um mal cada vez mais presente na vida das pessoas. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 80% da população apresentará ao menos um episódio de dor nas costas na vida. O problema é um dos responsáveis por afastar pessoas do trabalho e demais atividades do cotidiano. Esses dados incluem situações patológicas e condições que estão relacionadas aos maus hábitos de vida.
Smartphones, tablets e notebooks são tecnologias que trouxeram como efeitos adversos alguns vícios posturais e, consequentemente, o aumento excessivo na tensão física e psicológica. “O sedentarismo também é um fator comum às pessoas que apresentam crises recorrentes de dor nas costas”, lembra o médico ortopedista especialista em coluna Jonas Lenzi, do Hospital VITA.
A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um dano real ou potencial dos tecidos. É uma ferramenta de proteção, é o sintoma de sentinela, que indica ao indivíduo que alguma medida deve ser tomada a fim de evitar danos ao organismo. Por isso, “ao ser acometido por uma crise de dor nas costas, o indivíduo deve atentar para os possíveis fatores causadores”, destaca Lenzi.
O médico alerta também sobre o aumento de casos de pessoas que sofrem de dor crônica, aquela que perdura por mais doze semanas, como resultado do descaso à saúde. “Muitas são as causas para esse adiamento, que tem efeitos prejudiciais. O tratamento adequado da crise aguda é importante para restauração do equilíbrio físico, mental e espiritual”, destaca.
De acordo com o especialista, estudos estimam que apenas 15% dos episódios de dor na coluna lombar estão relacionados a patologias específicas como hérnia de disco, instabilidade vertebral e fraturas. As demais são chamadas de lombalgia inespecífica ou lombalgia mecânica, situações que expressam o mau funcionamento e a sobrecarga mecânica da coluna.
Geralmente, a dor na coluna cervical, dorsal ou lombar tem um curso autolimitado. “Cerca de metade dos pacientes obtém alívio de seus sintomas em até uma semana apesar do tratamento realizado. Raramente uma crise excede seis semanas de duração, período no qual deixa de ser designada como aguda”, explica.
Cuidados posturais, identificação das causas, fatores perpetuadores e a retomada de práticas saudáveis são fundamentais, embora frequentemente negligenciados. “A probabilidade de recorrência no primeiro ano varia de 30% a 60%”, ressalta Lenzi.
Febre, história de trauma, perda de peso inexplicável, história de câncer, intensidade desproporcional da dor e idade superior a 50 anos são sinais de alerta. Os quais correlacionam-se com patologias infecciosas, tumorais, fraturas e síndromes de compressão de nervos ou medula.
Caracterizar o quadro doloroso presente, afastar sinais e sintomas relacionados as patologias específicas da coluna é o início do correto manejo do quadro doloroso. Além disso, exames de imagem costumam auxiliar no diagnóstico de situações pontuais.
Confira algumas dicas para evitar dores nas costas:
- Praticar atividades físicas sob orientação profissional ajudam a prevenir dores;
- Alongar-se é essencial, evite ficar muito tempo sentado ou na mesma posição;
- Quando estiver sentado, mantenha as costas retas e apoiadas na cadeira;
- Tenha cuidado ao carregar objetos pesados, isso aumenta a tensão na coluna, prejudicando-a. Ao invés de se curvar a pessoa deve flexionar os joelhos e quadris. Recomenda-se também evitar pegar objetos pesados acima da cabeça com os braços esticados.
- Peso ideal: deve-se evitar o sobrepeso, estar além do peso ideal para as caraterísticas da pessoa ou com gordura concentrada na região abdominal pode aumentar a pressão sobre a região lombar;
- Cuidado ao usar o smartphone: curvar a cabeça e apoiar o aparelho no ombro pode resultar em mau jeito e causar um torcicolo.
- Evite permanecer muito tempo em pé: ficar na mesma posição durante muito tempo pode causar um enrijecimento na coluna vertebral e resultar em tensão muscular e dores;
- Cuidado ao escolher o colchão: o indicado é optar por colchão de acordo com o peso da pessoa, para dormir e acordar bem;
- Ao fazer caminhadas, use o calçado correto. Evite sandálias ou sapatilhas, sapatos retos não fornecem suporte à coluna. Prefira calçados com até 2 cm;
- Evite dormir de bruços, pois força a coluna e dificulta a respiração. Não levante de forma brusca, primeiro vire de lado, coloque as pernas para fora da cama e depois levante o tronco com auxílio dos membros superiores.
Fonte: Site Segs