Mês da Mulher: 06 coisas que o público feminino precisa saber sobre dor
Maio é o mês de homenagens à mulher, pelas suas batalhas e conquistas ao longo de anos em tantas frentes de atuação. Há muito identificadas como o sexo frágil, o fato é que há tempos elas têm mostrado que não é bem assim. Quando o assunto é saúde, elas são as mais acometidas por muitas doenças e também as que sofrem com dores provenientes destas doenças, mas também são as que melhor enfrentam suas interferências no dia a dia.
Visando esclarecer e desmitificar algumas destas questões envolvendo o universo feminino e a saúde, o neurocirurgião especialista em dor pela AMB (Associação Médica Brasileira), Dr. Claudio Fernandes Corrêa, elaborou seis curiosidades.
1. São vários os motivos que contextualizam a predominância das dores no sexo feminino, sendo mais comuns os mecanismos biológicos (hormônios e genética), bem como as suas influências emocionais (ansiedade, depressão e pressão familiar).
2. As dores predominantemente femininas são a dores pélvicas, fibromialgia, enxaqueca e dores nas costas.
3. Sexo frágil? Sensibilidade não significa necessariamente fragilidade. A prática do consultório médico revela que a mulher enfrenta com mais perseverança suas dores físicas, seguindo com o cumprimento de diversas funções como profissionais, esposas e mães, com menos queixas que os homens.
4. Fatores emocionais podem interferir no surgimento e na percepção da dor. Determinados perfis emocionais, como uma sensibilidade exacerbada nas mulheres, podem gerar o surgimento ou agravamento de crises de dor. Variáveis sociais como desilusões amorosas, desemprego e perda de padrão de vida também interferem neste sentido.
5. Elas se preocupam mais com a saúde. As mulheres, sem dúvida, são as que mais procuram ajuda profissional e seguem os tratamentos propostos, atitudes que, inclusive, conferem mais tempo de vida a elas.
6. Apoio e suporte emocional do marido, da família e dos amigos ajudam no tratamento. É sempre bom reforçar a importância dos cuidados multidisciplinares e apoio de familiares e amigos em qualquer condução de uma doença. A compreensão e suporte do marido revela grande diferencial na qualidade de vida de mulheres portadoras de dores crônicas.
Fonte: Jornal Dia a Dia