Um estudo publicado no The American Journal of Chinese Medicine, e divulgado pelo Centro de Terapias Chinesas, revela que a estimulação de pontos de acupuntura com moxabustão corrige, com sucesso e eficácia, a apresentação pélvica na gravidez, evitando a ocorrência de cesarianas forçadas. PUBO estudo, realizado durante três anos, envolveu uma amostra de 357 grávidas de 28 semanas ou diagnosticadas com apresentação pélvica. Concluiu uma taxa de sucesso de 92%, revela o Centro de Terapias Chinesas em comunicado enviado às redações.
As grávidas foram divididas em dois grupos que experimentaram estimulação elétrica. O grupo de controlo recebeu apenas exercícios e manipulação cefálica externa e obteve uma taxa de correção de 74%. O grupo de tratamento recebeu 30 minutos de estimulação de pontos de acupuntura com moxabustão diária, sem exercício ou manipulação cefálica externa, e obteve uma taxa de correção da apresentação pélvica de 92%. Muitas mulheres relataram que sentiram o bebé a dar pontapés e a mover-se depois de alguns minutos de tratamento, e outras no prazo de 5 dias.
Apresentação pélvica é quando o feto está com a cabeça para cima e portanto terá de nascer de nádegas, o que nem sempre é uma posição aconselhada e por isso gera a necessidade de fazer uma cesariana.
A apresentação pélvica ocorre em 33% dos bebés entre a 21ª e a 24ª semana e em 28% dos bebés entre a 25ª e a 28ª semana. Um estudo científico internacional demonstrou anteriormente que quando o bebé tem este tipo de apresentação, o parto normal comporta uma alta taxa de morte comparativamente com a cesariana. Em muitos países, a cesariana passou a ser a primeira opção a realizar sempre que o feto se encontra em apresentação pélvica no final da gravidez.
A moxabustão – terapia chinesa que é uma espécie de acupuntura térmica, feita pela combustão de uma erva que é aplicada no corpo – tem sido procurada por várias grávidas uma vez que incentiva o bebé a tornar-se mais ativo e a levantar-se, de forma a reposicionar-se para nascer com a cabeça para baixo.
Fonte: Noticias ao Minuto