A fibromialgia é uma condição muscular crônica que causa dor generalizada em vários pontos sensíveis na união entre os músculos e tendões. Os pacientes percebem como dor o que a maioria das pessoas percebe como pressão.
O Colégio Americano de Reumatologia estima que a fibromialgia afeta 3 a 6 milhões de americanos (cerca de 2 por cento da população dos EUA). Os pacientes são predominantemente mulheres (80 a 90 % dos casos) . Com um pico de incidência entre os 30 e os 50 anos de idade, podendo manifestar-se em crianças, adolescentes e indivíduos mais idosos.
Pesquisa publicada na revista Arthritis and Rheumatism aponta que as mulheres são sete vezes mais propensas a desenvolver a fibromialgia que os homens.
E o surpreendente é que a doença acomete mais frequentemente pessoas de melhor nível social e educacional.
Os sintomas variam desde dores leves ao cansaço geral, impedindo inclusive a locomoção. Nem todos os médicos estão convencidos da existência do transtorno e, por isto, o diagnóstico é limitado à avalição clínica, logo, muito difícil. Os sintomas são invisíveis e as pessoas assumem muitas vezes como problema emocional ou psicológico.
Médicos reumatologistas parecem os mais qualificados para aconselhamento e tratamento. Mesmo porque tomar a medicação por si só faz pouco para aliviar os sintomas. Deve se incluir estimulação elétrica, exercícios físicos que aumentam a produção de endorfinas, analgésicos naturais do corpo, além de alongamentos e fisioterapia.
Embora a fibromialgia seja crônica, os sintomas podem apresentar vários estágios de gravidade.
Na dúvida procure um médico.
Fonte: Paraná Online